No Corre #2 | Será que um dia voltaremos para a academia?
Peloton, ZiYou, e nova entrevista nocorre :)
Hello!
Eu falei que ia trazer o nocorre para o formato de newsletter justamente para me sentir mais à vontade para publicar textos curtos e/ou só compartilhar o que eu tenho visto de legal por aí sem a pressão por textão ou super apurações (afinal: sem muito tempo, irmão). Daí o que eu fiz? Mandei a primeira e sumi.
Mas aproveitei a sexta-feira de feriado para dar uma cara nova à página (que agora tem até domínio) e atualizá-la com uma entrevista (descubra com quem ao final da news!). Tudo isso ao som dessa playlist Disk MTV Brasil 2000's incrível que encontrei no Spotify.
Vamos lá! :)
Pedala, pedala, pedala
Da última vez que comecei a rascunhar a edição, o assunto era a bike de spinning que eu tinha acabado de alugar para o recesso do final do ano. Sim, coloquei um trambolho de 40 kg na sala de casa para me mexer durante a quarentena – e também porque estava (e ainda estou) obcecada pelo modelo da Peloton e afins e queria sentir o gostinho.
Talvez você conheça a empresa pela campanha fiasco de final de ano de 2019 que eles lançaram – e que fez as ações caírem 15% (cerca de US$ 1,5 bilhão em valor de mercado). Ou conheça pelo fato de a empresa ter crescido 128% depois que a pandemia começou (do inferno ao céu em alguns meses). Mas, se não sabe do que estou falando, em linhas gerais a Peloton é uma empresa que oferece equipamentos de ginástica luxuosos e conteúdos por streaming. É a combinação (quase) perfeita do online com o offline – se não fosse o preço da bicicleta ( ~ USD 1.895) e o fato de, por enquanto, estar disponível basicamente nos EUA.
Em outras palavras: é como se a Netflix começasse também a vender aparelhos de TV ou projetores de imagem super tecnológicos para que os usuários tivessem a melhor experiência possível enquanto assistem aos filmes e séries.
Queria simular uma experiência Peloton no Brasil e dei meus jeitinhos: aluguei a bike na Velocity e baixei o app da Peloton que por 30 dias é de graça e oferece centenas de aulas ao vivo ou gravadas. É lógico que não foi a mesma coisa, mas quebrou o galho.
O que foi muito legal:
Pedalar a hora e por quanto tempo quisesse;
As aulas da Peloton são sensacionais. Não à toa, os professores viraram até meio que influenciadores nas redes.
Quem tem o equipamento da marca pode interagir com outros alunos durante as aulas – eu não podia, mas vi pelo app que fiz uma aula com mais de mil pessoas conectadas ao mesmo tempo.
Ainda sobre as aulas: além de filtrar por intensidade e duração, algumas são temáticas: participei de sessões anos 90, uma dos Beatles e outra da Beyoncé.
E aí entra um parênteses de respeito: por essas e outras, a Peloton se considera uma empresa de conteúdo, e não de equipamentos de ginástica.
Boa parte da receita da companhia já vem das assinaturas do app a 12.90 dólares por mês – em 2020, cresceu 472% em número de usuários. Significa que todos eles desembolsaram mais de 1.895 dólares no equipamento? Não. Nessa conta, claro, entra gente do mundo inteiro que, assim como eu, assinou o app com o intuito de aproveitá-lo com bikes de outra marca. Ou seja, não deve faltar muito para que a própria Peloton expanda para outros países e/ou para que concorrentes comparáveis apareçam – aqui no Brasil, inclusive.
A Velocity, por exemplo, lançou recentemente o Sweatfi, aplicativo de streaming com aulas de spinning e funcional – acabei devolvendo a bicicleta que aluguei com eles sem testá-lo. Agora, estou de olho na ZiYou, a nova empresa do fundador da Netshoes com foco em aluguel de equipamentos de ginástica para clientes finais e condomínios.
Aluguei uma esteira por lá e a experiência tem sido ótima: 1) eles entregam e instalam o equipamento na sua casa; 2) um consultor esportivo acompanha a entrega para ensinar a mexer no aparelho e dar algumas dicas; 3) dão como mimo uma toalhinha (pequenos detalhes que fazem toda a diferença); 4) ao assinar você tem acesso de graça aos conteúdos de aplicativos parceiros como o WeBurn e BFLIX. Yes, conteúdo está no radar.
Fica a reflexão: será que voltaremos a frequentar academias como antes quando a pandemia passar?
Tem nocorre novo na área \o/
O nocorre, para quem não sabe, é uma página que comecei em 2018 para publicar os desafios e bastidores de quem está na correria para tocar algum projeto sensacional.
Quando eu tive a ideia de criá-la, mandei uma mensagem para o Jônatas Mesquita, co-fundador da Beleaf, marca de marmitas plant-based congeladas (e meu então colega de MBA), para saber se ele topava ser o grande ~ cobaia ~. Ele topou e o nocorre nasceu. Três anos depois, chegou a hora de atualizar a entrevista – muita coisa aconteceu de lá para cá na vida do Jo e na história da Beleaf.
Sem mais delongas, clique aqui para conhecer a correria do Jônatas, as ferramentas que o ajudam a ser mais produtivo, e como tem sido trabalhar diretamente de Itacaré, na Bahia, de onde ele tem feito home-office.
Ah, e antes de ir…
Prefiro não prometer nada, mas algo me diz que aparecerei novamente na sua caixa de entrada nos próximos dias…
Boa semana :)